quinta-feira, 29 de março de 2012

Contentamento ?


Dizem:"Me contento com pouco"
   
Lê-se: Pouca saúde, pouco sucesso, pouco dinheiro, poucos amigos, pouca sabedoria, pouca alegria, pouco tudo.
                          Ai que lástima!




Eu cresci ouvindo "me contento com pouco" de muitas pessoas , e lógico, teve um bom tempo que essa frase virou um lema para mim, afinal, numa primeira análise, ela passa a idéia de desapego material, bondade, humildade e gratidão. Felizmente a luz veio à razão e minha interpretação mudou.
Na verdade, cultuar a idéia do ''pouco já me basta'' deixa-nos numa posição inferior.  Nossa mente, que leva tudo ao pé da letra, entende que o "pouco" atende a nossas expectativas. O que acontece é que ao invés de prosperarmos na vida e termos a abundância teremos o mínimo, pois aquilo em que acreditamos e damos importância atraímos para nós. 

São muitas as pessoas que encontram-se com a saúde frágil, o dinheiro contado, poucas amizades e projetos que não deslancham mesmo sendo promissores. Muito provavelmente essa realidade faz parte da vida dos que humildemente se "contentam com pouco".
A fartura de tudo (sempre bem direcionada) é bem vinda e querer sempre algo novo nos motiva a viver. Gostamos de metas!

O natural é pensarmos assim: que merecemos a abundância de tudo. 

O que é conquistado pelos meios legais e éticos faz muito bem e não é virtude tampouco elegante dizer que "contenta-se com pouco" quando no íntimo quer muito.

Viver de crenças, sem critérios, geram frustrações desnecessárias ao passo que interpretá-las de um modo positivo pode mudar o curso de uma vida.


                                                                "As virtudes, como as nuvens, de longe parecem sólidas"
                                                                         Mestre de Rose.Prontuário Antigo de Yoga, 1981.

quinta-feira, 22 de março de 2012

O que é meu e o que é seu.

Dizem que:" Isso vai doer mais em mim que em você ".

Essa frase é adotada por muitos para amenização da conduta que estão prestes a tomar com alguém. Para mim, soa tão equivocada quanto o clichê "Batí por amor'', e numa terceira análise é a postura que muitos tomam frente aos problemas alheios.

Dor nossa e dor do outro. Que essa questão seja sempre uma mistura heterogênea, ou seja, que embora num mesmo espaço não se funde. Isso não quer dizer que você não se importa com o semelhante, muito pelo contrário, é ter compaixão.

A compaixão  faz  parte do ser humano evoluído cuja acompanhante é a vontade sincera de ajudar de forma resolutiva e sem dramatizações.
Quando alguma pessoa querida recusa-se a tomar certas atitudes que ao SEU VER seriam descaradamente boas para ela, não sofra como se VOCÊ estivesse sendo o (a) maior prejudicado (a) da história nem ''compre'' o problema como se VOCÊ tivesse que quebrar a cabeça para resolvê-lo. A mão amiga convida mas é sempre a pessoa que escolhe ser amparada.

Enxergar o próximo exatamente como uma outra pessoa é admitir que ele possui outra cultura, que passou  por outras experiências e que tem outras filosofias de vida. Noutras palavras significa que, desse modo, você o respeita e tem em mente que ninguém muda ninguém, além de poupar energia te impede sofrimentos e desgastes desnecessários.


                                                                                    ''A luz ilumina meu caminho
                                                                                        mas não me faz andar''.
                                                                                          Autor desconhecido